sexta-feira, 23 de agosto de 2013

No Silêncio de um Romance Naturalista



Quem me vê em silêncio sentado
Pensa; O que quer um garoto Tão triste
Diante o mundo e a beleza que existe
Com o rosto inerte em um livro desbotado?


Vivendo sozinho uma história já escrita
Onde flores são metáforas narradas
E árvores tem folhas sem vida
Ao redor de plurais irônicos e mais nada


Ai de mim um dia perder a página
Do mundo que é real em minha criatura;
De um ócio inteiro converteria uma lágrima
Criaria o atalho que retomasse minha leitura...


Onde eu pulo, corro, eu sonho
E de veras, não me sinto desbotado.


Quem não lê, não fala
Não cresce, não tem voz
Vive encaixotado.


Eu; fujo dos vícios
Da verdadeira realidade
De morrer interditado.




Henrique Erik 2​° Eletromecânica
20/08/2013

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