sexta-feira, 13 de abril de 2012

Última carta














E esperar que entenda,
que amor é esperar
é espera demais pro meu peito
que já sabe o que encontrar...

É tão sincero o meu desabafo,
como suas palavras trêmulas e chorosas.
Entendemos o que dizer queremos,
mas não dizemos, por ser uma atitude tão perigosa.

Este silêncio que nos resta,
é o que nos ligará na indiferença
o irreal agora nas entrelinhas,
envelhece em mim como doença.

Não quero eu perturba-la a vida inteira,
então dessa maneira não verei a ti
como quem me engana...

Deixo-a aqui na certeza,
de que em sua pureza
acharás a quem tanto ama.

Erick 07/04/12

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