quarta-feira, 18 de abril de 2012

De verdades

Não trouxe-lhe flores...
Pois antes que diga os porquês dessa vida,
secam as pétalas, morre meu rosto.
Ainda digo. Como um homem que ama tudo
e a tudo abandona pra ser amado.

Não trouxe-lhe flores.
Mas diante eu,
Porque um sorriso em teu rosto?
Porque este teu rosto?
Porque nós?
Por nada. Pelo que temos e tivemos.

Te amo, como um homem que não ama nada;
por nada. E assim dou-lhe tudo.
E mesmo assim não trouxe-lhe flores.

Trouxe um adjetivo difícil
uma questão, um problema
uma razão. E cabe a mim lembrar-te todo dia
Que não valerá de nada saber que se há
prisão que desligue meu pensar.

Pensarei para sempre.
E as flores que eu ainda não trouxe,
por hoje...
Esse amor ao nada,
amor que reinará.
Não trouxe-lhe flores
porque esse amor de horrores
não é preciso regar.

Erick 17/03/2012

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