Por hoje, acoberta-me o peito
Sem dizer um tanto para embalar.
Acolhe-me tênue no calcanhar
Do aconchego silábico, feito.
Pois hoje, acoberto-me na farsa
Para dizer o quanto inquieto
Quando abandonei as botas do verso
Fazendo-me o que fortes, minha caça.
O que diabos aconteceu de mim?
Que cada dia é como o do fim
Com tantos pensamentos dispersos?
Sinto perder o rumo do caminho
já perdido, assumo. Nem adivinho
Aonde foram parar os meus versos.
00:33 04/01/2019
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