segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Poema de Segunda: Aurora



Como os primeiros raios do amanhecer
vi-te invadir o cenário frio de mim
trazendo a luz tênue, sucedente do fim
como vida soprada do sol, para mim pertencer.

Eu, que escolhi viver de palavras
Emudeci no instante maior
Perdendo o clichê esquecido, de cor
Outra folha sou de palavras riscadas

Achando estar conseguindo traduzir
O quê sem mistério é  como escolhi
Desenho-te, sol. Para o meu calor

Desperta-me, aurora fraca, lilás
revelando-te o verso que só, se faz
devoluções explícitas em forma de amor.

17/08/2019
17:13

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